Dourados trigais a planura ondeiam Com ligeira brisa que sopra divinal, Fofos tapetes a campina serpenteiam Tisnados pelo calor do duro estival. Presos à terra, mãe da Natureza Num abraço leve de graciosidade Dão fartura e pão que à pobreza Mitiga a dura fome que a invade. Papoilas exuberantes no trigal criadas O campo cobrem de tons avermelhados, Lembram paisagens de tintas salpicadas Com coloridos beijos de apaixonados. Perdidos nos campos os lindos trigais De imagens enchem os poemas da vida Com efémeros sonhos no tempo irreais Os dias inundam de mágica florida. |
quinta-feira, outubro 13, 2005
TRIGAIS
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